22.1.10

A beleza de apenas ser
conectado a uma teia
logo ao nascer..
enquanto viver
Após morrer....

Sim, como disse John Donne, acredito que não somos uma ilha...
Acredito estar conectado a todos e todos a mim... O problema na verdade
é agir de forma coerente com este pensamento... Agir como alguém que não apenas conhece, está ciente desta conxão, mas também vive, profundamente esta conexão... É como ter de lembrar constantemente de algo.. O problema com lembrar constantemente é que não é um ato humano natural, tem de ser exercitado, conquistado... Respiramos todo o tempo que estamos vivos, e mesmo assim não podemos dizer que este é um ato do qual estamos 100% conscientes... Dizem algns estudiosos que uma parte dos fumantes continuam fumando por um incontrolável desejo de sentir o ar passando pelos pulmões. Talvez isso seja bullshit, mas o fato é que como seres humanos, descobrimos ou inventamos o automatismo.... Respiramos automaticamente, conversamos automaticamente, comemos automaticamente... E por aí vai, uma interminável lista de coisas que fazemos sem pensar, sem realmente estar fazendo... Como se nossa consciência estivesse em outro lugar, ou apenas adormecida enquanto os corpos automaticamente vão "tocando em frente".... E apesar de sabermos a respeito da conexão inter-seres que existe e que dividimos com tudo o mais que vive no universo (ou multiverso?), não estamos R E A L M E N T E conscientes dela... Vamos tocando em frente automaticamente e atentando contra esta própria conexão ao mesmo tempo que lemos sobre ela... Atentando contra a mesma cada vez que vivemos longe do presente, do aqui-agora. Cada vez que julgamos.. Mas.... É possível em nosso atual estágio conectar? UPLINK yourself! make it happen.

2 comentários:

Dricca Kastrup disse...

Tão Osho isso... Mas tenho que concordar com você, amor !

Btw, já te disse hoje que te amo ??

bjobjo

Tecendo Sonhos disse...

Jack, vim te agradecer pelo comentário e encontrei este texto incrível!! Lindas e coerentes palavras vindas de uum profunto reconhecimento da alma humana e talvez, por que não..., do eu mesmo. Sinto que vou adorar ler mais suas palavras sinceras, fortes e conectadas com o mundo atual e real. Parabéns pela reflexão e pela coragem de falar sem pudor ou dor.
Um grande abraço,
Andreza